terça-feira, 15 de setembro de 2009

Terceiro dia e outros

Inspirado por um sentimento de conhecer cada vez mais aquela moça. Passei a não deixar brecha, nem um dia sequer. Dia após dia marcava algo que nos pudéssemos se ver ou se falar, nem que fosse por telefone. Para que criasse o vinculo necessário e podermos quem sabe um dia vir a namorar. A partir deste dia já não me lembro mais cronologicamente os acontecimentos. Lembro-me de momentos. Por exemplo, lembro de uma vez que fomos ao cinema. Eu, vc sua irmã e mais uma outra amiga que não me lembro quem é. Assistir o filme do cazuza. Lembra? Vc foi no seu carro, então presumo que ainda estávamos no começo da relação.
Gosto de guardar cada momento. Pois são meus únicos tesouros, essas lembranças que tenho de um amor perdido. (o que está perdido ainda pode ser achado. Iagora?)
Lembro me de que no começo éramos somente sorvete. Parece-me que não tinha outra desculpa para encontrá-la, lembra? Vamos tomar sorvete? Era meu único argumento..kkk – Fomos À Happy Ice, mil vezes, até à ponta negra nos fomos, laranjinha não sei o que... eu acho. Tomamos um sorvete perto daquela florestinha que tem atrás. Tava meio frio e ventava. Lembro que nesse dia te pedi em namoro. Vc me disse que era cedo. Eu aceitei, realmente ainda era muito cedo, fazia pouco tempo que nos conhecíamos, acho que menos de um mês. Apesar de já nos gostarmos pra valer.
Tem tanta coisa que quero te dizer, talvez nesse blog, dessa forma possa conseguir te dizer tudo o que eu quero, sem esquecer ou chorar. Pois sei que precisamos, para restaurar tudo aquilo que tínhamos quando crianças (5 anos atrás ) Aos poucos vou conseguindo me declarar, fazer vc ver que tudo o que eu sinto por vc é sincero, verdadeiro e profundo. Não consigo aceitar jorgar fora um sentimento tão puro e belo. Sou meio clichê mesmo. Fazer o quê? Considere isto uma grande carta de amor. Nunca fiz isso por ninguém, porque ninguém nunca valeu tanto a pena. Nas minhas memórias, nos meus sonhos, nas minhas visões, nos rostos nas ruas, nos cabelos castanhos de costas, nos shoppings, avenidas, em todos os lugares, só vejo uma mulher. Lívia.

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